A Agostinho da Silva
apetecia-lhe ser e proclamar tudo o que imaginava ser a doutrina de
Prisciliano. Com efeito o priscilianismo perdurou de tal modo e durante tanto
tempo na Galiza, que vários foram os concílios que elegiam para sua ordem de
trabalhos essa doutrina que, então, condenavam, mas agora é aplaudida pelo
comum dos mortais. Neste tempo de descanso, outro romance que anda por aí e
apetece ler é o do presidente da Câmara de
Penafiel, Dr. Alberto S. Santos, sobre o santo herege da Galiza que nos deixa um excelente enredo com
muita informação sobre os primórdios do cristianismo, no século quarto, tempo
dos primeiros doutores da Igreja e das agonias do império romano. “O Segredo de
Compostela” não podia ser outro se não o do embuste que nos põe a rezar a
Santiago, frente aos ossos de Prisciliano na maior catedral da Galiza.
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