domingo, 22 de setembro de 2013
UMA "AVALIAÇÃO AMIGA"
domingo, 15 de setembro de 2013
MUMADONA DIAS
Hoje ela lá continuava imponente, enquanto a população brincava à medievalice pelas ruas do centro histórico da cidade a que seu bisavô deu nome. O seu sobrinho, Ramiro II de Leão, foi rei da Terra Portucalense, deixando várias lendas no imaginário português.
INOCÊNCIO III
Lotário de Segni tinha tudo para ser um homem do
mundo, já que não lhe faltavam riqueza e influência. Todavia fizeram-no cardeal
e aos trinta e seis anos foi Papa. Foi com ele que a Igreja se tornou dona do
mundo ocidental e ele o representante de Cristo na Terra, fazendo os donos do
mundo ajoelhar-se aos seus pés. Apurou a cristandade, limpando-a dos Cátaros à
força da espada, perseguindo os judeus, organizando a IV cruzada para ir limpar
a Terra Santa, mas que, pelo caminho, limpou Constantinopla, julgando-se que, assim, se
acabaria com a igreja grega ortodoxa. Domingos de Gusmão foi por ele abençoado,
embora a sua ordem assassina só fosse aprovada depois da morte deste Papa, ao
contrário dos franciscanos. Organizou o 4.º concílio de Latrão que haveria de dogmatizar
a igreja com as regras que mais a caracterizaram até à idade das luzes. Gerardo
Laveaga “pinta-nos” um Inocêncio, longe daquela ideia generalizada de que se
tratou de um homem santo, inteligente e com espírito de humor apurado. Ao mesmo
tempo deixa-nos um bom relato da história da Europa do fim do século XII e
princípios do século XII.
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sábado, 14 de setembro de 2013
4.º Encontro Internacional de Arte ao Redor do Touro
Vai
para cinco anos que, ao trocar impressões com Joaquin Manzano, de Arévalo,
sobre a obra que tem exposta no “Vale de los Sueños”, que Federico Eguia, em
boa hora, semeou em Puebla de de La Sierra, dizia-me ele que, então, o que lhe
consumia o espírito era o “touro”: Altamira, Guisando, la Fiesta, eram temas
que o deixavam perplexo. Nós, que pensávamos numa qualquer iniciativa que
unisse os artistas plásticos da velha Ibéria num evento anual, tomamos à letra
a inspiração daquele momento e elegemos o “touro” para congregar os artistas
que quisessem aderir. Nasceu assim o 1.º Encontro Internacional de Arte ao
Redor do Touro. As instalações da Galeria Vieira Portuense foram pequenas para
tantos autores que aí foram apresentar os seus trabalhos.
O
segundo evento sobre o tema foi em Sousel, sítio da mais antiga praça de touros
do país, mostrando-se pequeno o seu Centro Cultural para as gentes que, de
muitos lados, por lá apareceran para a inauguração da alargada mostra sobre o
touro.
O
ano passado foi a tradição das “chegas” de Montalegre que nos levou ao
Eco-museu do Barroso que também se encheu para o 3.º Encontro.
Este
ano é em Guimarães, berço da nacionalidade, que se realiza o 4.º Encontro
Internacional de Arte ao Redor do Touro, em parceria com a ASMAV que,
renascendo das cinzas, tem mostrado uma actividade cultural sem paralelo na sua
alongada história.
Mais
de sete dezenas de artistas plásticos, de várias latitudes, apresentam as suas
obras de variadas técnicas e multíplices mensagens, mas todas com um só tema: o
touro.
Agostinho
Costa
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O LIVRO NEGRO
Hilary Maniel há-de voltar ao tema e demonstrará
como Thomas Cromwel levou o rei Henrique VIII a casar com Ana de Cleves, como
neste livro mostra-o a preparar-lhe o casamento com Jane Seymour, como já o
mostrara a preparar o casamento do rei com Ana Bolena. É a história da
Inglaterra e da sua luta pela independência perante Roma, que a autora nos traz
nesta série de livros que começou com “Wolf Hall” e acabará não sabemos como.
Ou a história do filho de um ferreiro que tomou as rédeas da Inglaterra, servindo
um rei apaixonado, vicioso e fraco que lhe pôs todo o poder nas mãos.
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sábado, 7 de setembro de 2013
"EM NOME DO PAI"
E
se José, pai de Jesus, fosse daqueles homens que procuram o Criador perscrutando-lhe
a obra, e achasse que Deus teria de ser mais compreensivo, menos soberbo, sem
crueldade, diferente dos outros deuses que vivem da obediência cega dos homens,
abusam deles poisando nas suas mulheres, engravidando-as sem cuidar de
respeitar os maridos? E se José ensinasse ao filho, não a doutrina do Deus do
Antigo Testamento, mas a doutrina de um Deus bom, que se comprazesse com a obra
por Ele criada, compreensivo com os pecados humanos, que mais não são do que
falhas na criação? E se Jesus saísse pelo mundo a ensinar a doutrina desse S.
José, em vez da doutrina do seu Pai do céu?
“Que
Deus é este que toma a mulher de um homem honrado e nela deposita a sua
semente?” é a pergunta que Nuno Lobo Antunes coloca na mente do São José que
ele imaginou no seu último livro, “Em Nome do Pai”.
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