PORTO,
um pulsar em cada esquina!
De
Auvérnia (Clermont-Ferrand), veio-nos Rui Duarte puxado pelo sangue que lhe
corre nas veias, acabando de se criar em terras de Amarante, alfobre de
artistas e gente de cultura, desde Teixeira de Pascoais a Agustina Bessa Luís,
passando por Acácio Lino a Amadeu de Sousa Cardoso. Para se licenciar em
Educação Visual e Tecnológica rumou à Escola Superior de Educação de Castelo
Branco, tornando ao norte onde se fez Mestre e se doutorou em Comunicação
Visual e Expressão Plástica, na Universidade do Minho.
Como
docente passou por várias escolas e ainda pela Universidade do Minho e pela
Escola Superior de Educação de Fafe, onde ministrou disciplinas de metodologia
e didáctica da educação artística, bem como de oficinas de expressão plástica,
tendo ainda orientado vários trabalhos de investigação.
A
sua retaguarda tem-na ele em Vila Pouca de Aguiar, no seu atelier de pintura,
onde vai lançando ao papel e à tela os seus variados projectos cristalizados em
exposições temáticas que vai apresentando por todo o país.
Desta
feita a sua curiosidade de artista trá-lo ao tutano do Porto onde mergulhou na
urbe medieval registando com o seu pincel pulsares antigos cujas origens estão
para lá da memória dos homens e que as fatalidades do progresso não lograram
ainda apagar. A designação das suas obras são as que constam ainda nas placas
da toponímia da cidade e só por si valem um testemunho do antanho: Escadas de
Codeçal, Escadas do Barredo, Largo do Terreiro, Rua da Fonte Taurina, Rua de
Baixo, Rua dos Canastreiros, Rua dos Mercadores, Rua dos Pelames, Travessa do
Souto, S. Nicolau, Travessa do Barredo, Viela do Buraco, Largo da Pena Ventosa,
Rua dos Bacalhoeiros, etc..
Agostinho
Costa
PORTO,
um pulsar em cada esquina!
Exposição
de Pintura de Rui Duarte
Galeria
Vieira Portuense
De
15 de Fevereiro a 14 de Março