domingo, 7 de julho de 2013

MADRUGADA SÓRDIDA



A “madrugada”, mais que suja, é sórdida. E o livrinho, de tão “soft”, não resolve a questão de tal sordidez. Melhor seria que o “herói” da história, em vez de ir para o monte alentejano ler o “Guerra e Paz”, se debruçasse sobre o “Crime e Castigo”. Poderia ser que inspirasse o autor a imprimir maior proporcionalidade entre o crime hediondo e as respectivas consequências.

De resto, gosto de ler Miguel Sousa Tavares. E nesta obra revejo parte do meu tempo, já que foi no Alentejo que fiz o serviço militar obrigatório, em pleno PREC. Isto é, pelos montes alentejanos em campanhas de “alfabetização”, a acompanhar os trabalhadores na ocupação de herdades e mais tarde, nos tempos de desencanto, em que António Barreto ministrava a agricultura, cheguei a comandar o pelotão que restituiu a primeira herdade ao agrário seu dono.

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