Agora que a canícula aperta, vem a calhar a praia e um bom livro, leve e útil, como são os romances de Domingos Amaral.
O retrato não passa de um pequeno objecto no bolso de um nazi em fuga. O resto é um emaranhado de situações fictícias que deixam à mostra os tempos reais da Lisboa de 45, com os nazis a passarem para a América Latina, os serviços secretos estrangeiros a desmobilizarem e uma história de amor com pimenta, como as gosta de contar Domingos Amaral. É através desta história que o autor mostra Salazar a reorganizar o seu país de pesadelo, perante a indiferença dos Aliados, o desespero dos oposicionistas e o rumo à estranja dos que o podem fazer.. Lisboa era mais animada "Enquanto Salazar Dormia", mas a ordem das leituras é arbitrária.
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